domingo, 31 de maio de 2009

Soube bem, sabe bem, saberá bem… mas ficara.

Lamento desde já comparar isto ao famoso “Elogio da Sombra” de Junichiro Tanizaki.

Por outro lado, O Elogio da Sombra evidencia até que ponto certos princípios considerados fundamentais, evidentes e supostamente naturais, são, de facto, culturais. Tal é, precisamente, o caso da luz e da sombra. Mas, o que é curioso é que Tanizaki parte da universalidade do princípio da brancura. Não é o menor apreço pelo branco que leva o japonês a apreciar a sombra. Muito pelo contrário. Comparando, por exemplo, o papel ocidental e oriental, o autor escreve: "A verdade é que não sentimos, face ao papel do Ocidente, outra impressão que não a de estarmos perante uma matéria estritamente utilitária, enquanto que nos basta ver a textura de um papel da China ou do Japão, para sentir uma espécie de tepidez que nos satisfaz o coração. (...) Os raios luminosos parecem ressaltar na superfície do papel do Ocidente, enquanto que a do hôsho ou papel da China, semelhante à superfície coberta de penugem da primeira neve, os absorve suavemente" (pp. 19-20).”

in Olhar, na sombra. Sobre Junichiro Tanizaki, O Elogio da Sombra. Relógio D'Água, Lisboa, 1999; Magalhães, Rui

Branco, curioso, a cor da luz ou a ausência de cor, símbolo da pureza e da paz.

Não começo desta forma por acaso, nada fiz, ou faço, por acaso… Branco símbolo de paz que tento alcançar, longe de qualquer atrofio ilógico fruto de pensamentos inconscientes, provenientes de afirmações blasfémicas.


“Quase que não chegava a tempo de me deliciar, quase que não chegava a horas de te abraçar, quase que não recebia a prenda prometida, quase que não devia existir tal companhia…”

in Dona Maria; Quase Perfeito


Mas tu fazes-me lembrar o mar e a lua, fazes a minha terra tremer e o meu riu criar um leito, mas és tu própria ou tu mesma, podia e devo comparar-te ao papel branco chinês, uma pessoa que não quero esquecer ou desvanecer da minha vida, mas para já amaina-la (O Branco em cima, que me referi, por aqueles pensamentos e afirmações).


Nunca me neguei a uma pessoa ou a um lugar, mas para que vão servir estes olhos se não podem mais te ver… pode ser que um dia agente se volte a encontrar, agora embora, agora sem demora, deixa-me ficar sozinho aqui para pensar, agora a minha alma chora como disse alguém vou-me perder para me encontrar…

Um beijo e um abraço muito forte

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tempo na Arquitectura



























Gostava de um dia voltar a ter este (esse) tempo...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pura...


...Loucura

quinta-feira, 14 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Porque gosto muito mais de mim...



...do que algum dia vou gostar de ti...

REVOLTA